Tudo Isto É Uma Fantochada
Tudo aqui é em câmara lenta bem identificada.
Nada aqui se move com rapidez
Excepto quando nos arranjam testemunhas falsas.
Isto é uma prisão, não muito diferente dos bairros sociais, os muros é que têm espessuras diferentes.
Tu, eu, a Choça, tudo isto é uma fantochada.
Mas vamos fazê-lo funcionar!
Todos mentimos a toda a hora mas uma vez por outra, a verdade vem ao de cima.
Será apenas um breve minuto antes da fantochada voltar a envolver-nos.
Mesmo que estejas só a participar na fantochada, nada sabes de mim.
Porquê?
Devo agradecer-te por me mentires?
Mangas, sou melhor tratado por um estranho na mercearia.
Agradeço-te, como fazem nas lojas dos chineses… “A Siguir”!!!
E tenta alimentar-nos com as migalhas do chão da bancada por menos.
Gostaste das coisas hoje?
Coçaste a cabeça a pensar:“Este mangas está a arrotar poemas ou está a repar?”
Bem, olha só, a verdade aconteceu no início da cena do crime.
E extravasou a fita azul e branca, levantando voo na brisa da noite.
A verdade mistura-se com a fantochada e a reabilitação.
Está tudo feito, devias envolver o golpe de esquerda.
Fantochada!
Fantochada!
Fantochada!...
Aparece quando falares sobre as merdas que podias ter tido.
Mas a verdade, por seu lado, reveste o interior das hastes de vidro.
(E é onde as crianças dormem e os planetas descansam)
É tão familiar e distante como o pôr-do-sol.
A treta é dizeres que tiveste uma miúda quando sabes que conseguiste uma goela com uma “pchenga”!
É como quando dizes ao teu filho:O pai tem de ir fazer umas férias!
É como quando dizes:Não fui eu, estava a jogar PlayStation!
É como quando queres fumar um pombo, mas os teus amigos dizem:Aquele mangas está fechado no xelindró!
Agora diz-me lá, seu idiota
Sabes alguma coisa sobre a vida?
Ou acabei eu próprio de te trapacear?
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
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