Experiência novíssima.
E não só de espaço fixo e mínimo
Sem margem de reserva embora íntima,
O último pudor do corpo livre.
Há que aceitar com repugnância tudo!
Repelente ração,
Curso de omnipotência
Por onde já as horas vão perdidas
Sem interesse nem cor,
E um eu que não ilumina luz distante,
Ar já empedernido entre paredes
Cada vez mais opacas.
A opacidade contagia-se, infiltra-se,
Afoga os pulmões forçados
A respirar o mais estranho ambiente,
Sórdido de um poder
Que nada mais possui do que sórdida força.
Na prisão estala ante o atónito
Como revelação essa incrível
Potência de injustiça que é o homem.
“É difícil compreender que se pode estar na prisão sem se ser um ladrão, nem um trapaceiro, nem um assassino”
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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